Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar, a busca da excelência não deve ser um objectivo e sim um hábito!!!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Poeira de Particulas

Apetece-me escrever…mas sinto–me confuso e não sei bem por onde começar!!!???

Por vezes pareço despistado, distraído, contudo sinto um negativismo em tudo o que me envolve e sem razão para que este exista.

Parece que complicam o que tendencialmente é simples, ou será que vejo tudo de forma simplificada, e majestosamente a energia que nos abraça é mesmo complicada de se ligar e de comunicar entre todos?

Não entendo porque deixamos que tão pouco ruído se torne imenso, e afecte misteriosamente e de forma significativa, as comunicações que deveriam ser de salutar.

A porção de tempo que nós, pequenas partículas de energia, que somos, deste vasto universo é tão reduzido e limitado, que já não descortinamos. Infelizmente, só quando a energia se desvanece e a estrela que há em nós brilha pela última vez, ocorre-nos que tudo passou apressadamente.

A verdade é que se aumentarmos absurdamente a escala do tempo, no momento do nosso último brilho, verificamos que ao que chamamos porção ou intervalo não passou de um pequeníssimo instante, ou seja, é como o ponteiro dos segundos fazer TIC-TAC.

No desfecho somos meramente pó e o que fica para trás são novas partículas de energia, com todas as mesmíssimas metamorfoses.

A questão no meio de toda esta ideologia é o porquê que não se elimina o ruído de uma vez por todas e componhamos o instante perfeito da nossa existência.

A hierarquia das partículas tem que ser paralela e deixar de ser vertical, por forma, a que o respeito seja muito maior e mútuo. É escrupulosamente proibido alguém deixar de brilhar para se tornar num simples degrau.

Se procuramos fortuna, esta, reside na simplicidade, na humildade, na fé e na capacidade de perdoar. São as condições para que se possa restabelecer o sinal e eliminar o que tanto nos ofusca, “O Ruído”.

Algures no tempo, a luz que incide nas partículas dispersa, e a direcção óptica que estas têm que seguir, torna-se numa escolha crítica e ofuscante, na qual se perde o sentido de orientação.

Não esqueçámos o trilho da fortuna e assim traduzir o insignificante instante num momento cadente.

Viva a simplicidade!