Definitivamente não tenho medo do desconhecido…. Chamarei coragem e persistência por algo perto do perfeito ou insatisfação contínua e resiliente no espirito humano, uma doença irreversível!!!
Navego por várias profissões e trabalhos há algum tempo e em nenhuma estive perto do estímulo perfeito, contudo não tenho alternativa a não ser a busca incessante de algo que me faça sentir como uma criança com o seu brinquedo preferido. Uma alegria, uma paixão singular que nos envolva em tudo o que fazemos, e que apesar de a idade ir avançando o entusiasmo seja o melhor em cada minuto de vida. Algo que tem sido difícil de alcançar, mas que espero um dia conseguir…que a força e a vontade de procurar nunca se findem!
Neste momento vou tentar algo novo na Suíça, porém, espero um dia olhar para trás sem sinal de arrependimento, mas não à maneira nem forma de o saber, a não ser pelo método tentativa/erro. O medo é indissociável da coragem, atributo que faz questão de estar presente e que me faz ter uma visão dilatada em determinada situação. A coragem por vezes torna-se estúpida…o que nos faz cometer erros!?
Espero uma vez mais, numa tentativa de alcançar um capricho não se venha a reflectir n’Ela, pois Ela é o melhor que alguma vez posso ter tido ou produzido… Perdoa-me por a partir deste momento não estar tantas vezes contigo, mas espero poder compensar-te todas as vezes que esteja na tua presença. ADORO-TE minha querida filha, és a minha droga, o meu vicio!
Apetece-me escrever…mas sinto–me confuso e não sei bem por onde começar!!!???
Por vezes pareço despistado, distraído, contudo sinto um negativismo em tudo o que me envolve e sem razão para que este exista.
Parece que complicam o que tendencialmente é simples, ou será que vejo tudo de forma simplificada, e majestosamente a energia que nos abraça é mesmo complicada de se ligar e de comunicar entre todos?
Não entendo porque deixamos que tão pouco ruído se torne imenso, e afecte misteriosamente e de forma significativa, as comunicações que deveriam ser de salutar.
A porção de tempo que nós, pequenas partículas de energia, que somos, deste vasto universo é tão reduzido e limitado, que já não descortinamos. Infelizmente, só quando a energia se desvanece e a estrela que há em nós brilha pela última vez, ocorre-nos que tudo passou apressadamente.
A verdade é que se aumentarmos absurdamente a escala do tempo, no momento do nosso último brilho, verificamos que ao que chamamos porção ou intervalo não passou de um pequeníssimo instante, ou seja, é como o ponteiro dos segundos fazer TIC-TAC.
No desfecho somos meramente pó e o que fica para trás são novas partículas de energia, com todas as mesmíssimas metamorfoses.
A questão no meio de toda esta ideologia é o porquê que não se elimina o ruído de uma vez por todas e componhamos o instante perfeito da nossa existência.
A hierarquia das partículas tem que ser paralela e deixar de ser vertical, por forma, a que o respeito seja muito maior e mútuo. É escrupulosamente proibido alguém deixar de brilhar para se tornar num simples degrau.
Se procuramos fortuna, esta, reside na simplicidade, na humildade, na fé e na capacidade de perdoar. São as condições para que se possa restabelecer o sinal e eliminar o que tanto nos ofusca, “O Ruído”.
Algures no tempo, a luz que incide nas partículas dispersa, e a direcção óptica que estas têm que seguir, torna-se numa escolha crítica e ofuscante, na qual se perde o sentido de orientação.
Não esqueçámos o trilho da fortuna e assim traduzir o insignificante instante num momento cadente.
Depois de ter finalizado o projecto no país dos Vikings e regressado no dia 16 de Junho a um país de navegadores, o meu país, acabei por fazer hoje a apresentação final aos meus docentes. Assim, finalizo uma fase que há muito ansiava, sentindo uma sensação de alivio e leveza em toda a minha alma e espírito…uma sensação de liberdade que há muito não sentia!!!
Hoje conquistei uma licença de Engenheiro, contudo, sinto que depois de tanto batalhar, de tanta vontade e persistência ao longo destes três anos que tanto me orgulho continuo a experimentar um vazio que me afunda. No entanto, vivo um momento soberbo. Com isto tudo só quero agradecer a todos os meus amigos que me apoiaram, que me deram força, que confiaram em mim e continuam a fazê-lo. Para eles, o meu muito obrigado.
Mas o meu maior agradecimento vai para ELA, por ter compreendido tudo, pelo sacrifício que teve que fazer, apesar da idade, e mesmo assim demonstrar todo o carinho e paixão que tem por mim. Pois isso é a maior força que tenho, a energia que me revitaliza todos os dias quando acordo e me faz pensar que vale a pena lutar por uma vida que me dê significado. Para ela também, o meu muito obrigado.
Simplesmente quero provar a mim mesmo que podemos conquistar o pleno, independentemente das nossas origens!!!
Evidências arqueológicas revelaram que a região de Estocolmo foi fundada no final da Idade do Gelo em 8000 AC, uma população considerável tinha desenvolvido lá. A primeira prova escrita da existência da cidade de Estocolmo vem da crônica de Eriks Krönikan, escrito no início do século XIV, que estabelecem que a cidade foi fundada por Birger Jarl em 1252. Estocolmo significa "cidade entre as pontes". No início da Idade Média, a cidade foi dominada pela majestosa catedral de Estocolmo e uma torre chamada de Três Coroas. O resto da cidade, em seguida, constou de bem-embaladas casas de madeira, o que representava um sério perigo de incêndio. Gradualmente, estas frágeis estruturas foram substituídas por outras mais sólidas, geralmente no estilo do norte da Alemanha, já que a maioria dos habitantes da cidade de Estocolmo na época eram de descendência alemã. Muitas dessas construções antigas ainda estão de pé na cidade velha. Em 397 a Dinamarca, a Noruega (e seus estados dependentes da Islândia e da Groenlândia) juntaram-se com a Suécia sob um monarca único, para formar a União de Kalmar. Os séculos XIV e XV viu um período de expansão e a cidade de Estocolmo espalhou-se para incluir as ilhas de Norrmalm e Södermalm. A União de Kalmar, chegou ao fim em 1523 na sequência de conflitos sangrentos entre a Suécia ea Dinamarca.
Cidade de Estocolmo no final do século XVI.
Em 1634, foi nomeado Estocolmo capital do Império sueco, transformando assim a Suécia numa grande potência européia durante o século XVII, sendo Estocolmo casa de comerciantes ricos na qual provocou um aumento de imigração. O crescimento de Estocolmo foi prejudicado pela propagação da peste bubónica, praga para a cidade em 1713 e 1714. Quando a Grande Guerra do Norte, finalmente chegou ao fim em 1721 a Suécia tinha perdido muito do seu poder e do território nas regiões do Báltico para a Rússia. No século XVIII, Estocolmo, no entanto, continuou a ser um importante centro de comércio internacional e da cultura, e a eventual chegada do navio a vapor e das linhas ferroviárias adicionado ao significado de Estocolmo. Grande parte da cidade foi reconstruída no século XIX - hospitais, estações de comboios, correios - e do sistema eléctrico também criado nesta época.
Durante o século XX, a Suécia tornou-se um Estado social moderno. Embora a Suécia tenha escolhido o caminho da neutralidade durante as duas Guerras Mundiais, esta cometeu o erro numa posição militar ou economicamente em não opor-se à Alemanha, proporcionando fontes muito necessária de alimentos e material de guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Escusado será dizer que a assistência Suécia à máquina de guerra alemã foi criticado após a guerra, embora no momento fosse considerado necessário para evitar um confronto aberto com a Alemanha. Voluntários suecos passaram a defender a Finlândia quando esta foi atacada pela Rússia em 1939, apoiando os finlandeses, com material de guerra. O sueco mais famoso da Segunda Guerra Mundial foi provavelmente Raoul Wallenberg, que com a ajuda da embaixada sueca na Hungria conseguiu salvar milhares de judeus de serem deportados para campos de concentração nazistas. Por causa da neutralidade da Suécia durante a guerra, a sua indústria e infra-estrutura permaneceu intacta, assim que também estava numa posição forte para fornecer produtos para Europa devastada pela guerra. Realmente o boom pós-guerra resultante económica na Suécia apoiou o rápido desenvolvimento do bem-estar e invejável estado sueco durante a década de 1950 e 60. Durante a década de 1970 o agravamento da situação económica na Europa e dos Estados Unidos Unidos tiveram um impacto negativo na economia sueca e da demanda por produtos sueco diminuído. Neste momento o governo começou a pedir dinheiro emprestado e tentou escorar as indústrias de transporte. Até ao início da década de 1980 a Suécia pediu empréstimos e importava mais do que ganhava com exportações e os problemas financeiros não foram totalmente corrigidas até aos dias de hoje.
O serviço militar foi obrigatório na Suécia desde 1901, e cada homem com idade entre 18 e 47, após a sua formação de base inicial de sete a quinze meses, é obrigado a realizar cursos de aperfeiçoamento militar ao longo do tempo.
Em reconhecimento à vida, riqueza e diversidade cultural de Estocolmo, esta foi chamada de Cidade Europeia da Cultura.
A minha viagem...
Vou apresentar algumas das belezas que esta cidade maravilhosa tem...digo algumas porque não tenho muitas fotos, mas nem mesmo as fotos consegue transmitir todas as sensações desta brilhante cidade e que eu apelo aqueles que tiverem a oportunidade de a visitarem não hesitarem..
Museu Nórdico
Museu Vasa (Fantástico)
Este museu deve ser o único museu do mundo especialmente construído para abrigar somente uma obra. No caso, o navio Vasa. A história deste imenso galeão é tão trágica quanto impressionante. Construído por ordem do rei Sueco Gustavus Adolphus, em 1628, o Vasa afundou no porto de Estocolmo, logo após sua viagem inaugural e por 330 anos permaneceu no fundo das águas, como um Titanic adormecido. Apenas em 1961 foi organizada uma elaborada expedição para resgatá-lo e içá-lo. E felizmente agora podemos apreciar de novo toda a arte e maestria dos engenheiros navais Suecos do século 17.
Maquete do interior do barco
Parte traseira do barco (Que ornamentação)
Zona da proa
Mastro pricipal (de referir que o mastro está cortado a meio e tem na zona exterior do museu a demonstração da verdadeira altura do mesmo).
Fato de mergulho utilizado (1961) nas operações de salvamento desta obra de arte
Câmara Municipal (não tive a oportunidade de visitar o seu interior)
Panorama da cidade desde a Câmara municipal
A minha amiga estátua sueca na Câmara municipal
Nestes dois dias ainda visitei o Nobel museu, o Royal Palace e museu nacional, também tive a oportunidade de conhecer uma portuguesa a trabalhar num restaurante sueco, onde fui provar comida árabe. Na noite que estive em Estocolmo tive num bar Americano com ambiente bastante agradável.
É uma cidade que gostava de regressar com mais calma porque não visitei uma terça parte desta magnifica cidade.
Será que a minha Rainha enquanto nova, previa ou sequer educou os seus príncipes e princesas, incutindo-lhes princípios e valores, para que no final estes nem os soubessem usar!
Porquê afinal têm os pais tanto trabalho? Para que seus ilustres filhos, se alimentem bem, cresçam e estejam entre os melhores dentro das possibilidades existentes em cada época!
Não se faz tudo isto num só dia; são anos de amor, carinho, preocupações e sempre com o pensamento de os seguidores serem o melhor que conseguirem.
Que sejam acima de tudo humanos e não selvagens. Que tenham linhas de pensamento pacificas e não mortíferas e que façam de tudo para nunca provarem do próprio veneno!
Mas parece que estas ideologias não passaram disso mesmo para esta minha Rainha e para muitas outras.
Até nas tribos dos índios os mais antigos eram sempre amados e respeitados por tudo o que já tinham feito no seu passado.
Tudo o que uma mãe ou pai poderia exigir (nunca pede nada em troca), era “Respeitem-me como eu vos respeitei enquanto vocês cresceram!”.
Mas nem tão próximo da nossa Rainha partir nos damos ao trabalho de ter alguma humildade de dizer “Obrigado mãe!” e fazê-la feliz na sua última etapa da vida e na sua última oportunidade de o ser!
A culpa nunca é nossa é sempre do outro, que por mero acaso, também é do mesmo sangue.
É preciso coragem para tomar uma iniciativa pacífica e não ficarmos agarrados à cobardia, pois só assim ficamos todos a ganhar! E talvez o final seja mais animador….
É urgente respeitar quem nos ajudou a crescer, seja de que maneira for!!!
A vida não é uma questão de ter boas cartas na mão, mas especialmente de saber jogar com as cartas más.
Aqui vão algumas fotos do que tem vindo a ser a minha experiência nestas terras nórdicas.
Nunca dá para ser como queremos (pois os cifrões são sempre um grande obstáculo :-) ) mas já ficam bons momentos…momentos para mais tarde recordar com saudade.
Depois de uma festa do Ano Chinês (Tigre)
Na paragem de autocarro em Satra (localidade onde habito).
No fim de uma noite fantástica de ski.
Com o professor(excelente) que nos ensinou os primeiros passos para fazer ski e não sku :)
Nos meus dotes culinários onde de entrada teve pão de alho, depois um creme de legumes e um assado com salada a acompanhar.
As convidadas foramMónica (Polaca), Andreia (minha amiga Portuguesa), Iwona (Polaca), Emili (Francesa). No fim fui aprovado como cozinheiro!! Onde ouvi comentários como "Melhor cozinheiro de Erasmus" e "Já não comia assim tão bem à muito tempo". Sempre bom de ouvir :)
Rio de Gavle (Pode-se dizer que quando cá cheguei não se via água).
Edificio da Policia de Gavle
Ao lado do museu da história de Gavle (Lansmuset)
Roulotte tipica da suécia
O teatro da cidade
Do outro lado rio fica o estádio de futebol.
O edificio azul é a biblioteca musical
Algumas das fotos abaixo são do museu prisional retratando desta forma a época entre o século XIX e século XX.
Antes de 1900
Depois de 1900
De referir que os prisioneiros no inicio do século XX tinham a oportunidade de exercer actividades recreativas como a pintura de quadros, as mães tomavam conta das suas crianças e já desde o inicio do século XX se faziam tatuagens.
Pintura feita por um prisioneiro
De referir ainda que o último homem (da imagem) condenado à morte na Suécia por crimes violentos foi em 1901. Neste museu tinhamos uns auscultadores que por onde passavamos existia um sensor onde o visitante poderia ouvir a explicação em inglês referente a cada representação ou imagem.
De seguida temos o museu do comboio
A entrada do museu.
Por uma vez sou maquinista.
A carruagem dos prisioneiros em finais do século XIX.
O operário no seu árduo trabalho de construir as linhas férreas.
A minha amiga Patricia, maquinista do século XIX.
Todas as locomotivas tinham nome de Deuses do tempo dos Vikings (Thor-considerado um dos Deuses mais poderosos). Os dias da semana, também representam cada um deles, Deuses que os vikings veneravam.
Um operário das linhas férreas mais a minha amiga Patricia que passou de maquinista a operária.
Uma carruagem de 1ª classe, mostrando que outros tempos não eram muito diferentes dos de hoje.
Um comboio de 1866.
Numa das carruagens de 3ª classe
Os operários dos caminhos de ferro aproveitavam a sua ferramenta para fazer comida.
O Maquinista, o revisor e o operário que carregava os comboios.
O mecânico na inspecção do comboio.
A diferença entre a locomotiva com fornalha do carvão e a locomotiva actual (eléctrica).
O comboio moderno da suécia.
Fazer ski, festas em casa, festas na cidade, visita a museus, teatro musical são algumas coisas que estas terras nórdicas me têm proporcionado. Com a sorte de ter todos estes momentos com desconto de estudante :). No entanto gostaria de poder fazer muito mais...mas tudo a seu tempo.